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Endomidface vs Deep Plane Tradicional: Análise Técnica Completa

Comparação técnica detalhada entre Endomidface por Visão Direta e Deep Plane tradicional. Tabela comparativa, prós e contras, indicações de cada técnica e dados de segurança.

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Dr. Roberio Brandao

Criador da Face Moderna

Atualizado em 1 de dezembro de 2024

Por Que Esta Comparação É Necessária? No mundo da cirurgia facial, existe uma tendência a polarizar técnicas: “minha técnica é a melhor, as outras são inferiores.” Isso não ajuda pacientes nem cirurgiões. A realidade é mais nuançada. O Endomidface por Visão Direta e o Deep Plane tradicional resolvem problemas anatômicos diferentes, trabalham em planos diferentes, e têm perfis de risco-benefício diferentes. Escolher a técnica certa depende do paciente, não de preferência dogmática. Este artigo oferece uma análise objetiva — com dados quando disponíveis — para ajudar na tomada de decisão clínica. A perspectiva é do [Dr. Robério Brandão, criador do Endomidface, que também ensina quando o Deep Plane é a escolha correta.

Tabela Comparativa Completa

Aspecto ENDOMIDFACE DEEP PLANE

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Análise Detalhada

  1. Foco Anatômico: Onde Cada Técnica Atua

ENDOMIDFACE

Foco no terço médio: região malar, eminência zigomática, sulco nasogeniano, pálpebra inferior. Trabalha no espaço subperiosteal para elevar verticalmente o complexo malar descendido. Ideal para: Ptose malar, tear trough, sulco nasogeniano profundo

DEEP PLANE

Foco no terço inferior: SMAS, platisma, jowl, contorno mandibular, pescoço. Trabalha no plano sub-SMAS para reposicionar o sistema músculo-aponeurótico superficial. Ideal para: Jowl severo, perda de contorno mandibular, flacidez cervical Essa diferença de foco explica por que as técnicas são complementares: um paciente com ptose malar E jowl pode precisar de ambas.

  1. Segurança: Relação com o Nervo Facial Esta é talvez a diferença mais clinicamente significativa:

ENDOMIDFACE: O plano subperiosteal está profundo aos ramos do nervo facial. Você nunca atravessa a zona de risco do nervo durante a dissecção. Isso confere proteção inerente à técnica.

DEEP PLANE: O plano sub-SMAS atravessa a zona onde estão os ramos zigomático, bucal e mandibular do nervo facial. A dissecção segura requer conhecimento anatômico preciso e técnica meticulosa.

📊 Dados de Segurança — Endomidface (Dr. Robério Brandão)

  • Total de casos: 1.500+
  • Lesão nervosa permanente: 0 (zero)
  • Fraqueza temporária: <2% (resolução completa)
  • Hematoma significativo: <1%

  1. Face Moderna: O Fator Bioestimuladores Aqui está uma vantagem significativa do Endomidface que frequentemente não é discutida: O paciente Face Moderna — aquele que já recebeu preenchedores e bioestimuladores — tem planos teciduais alterados. O sub-SMAS, onde o Deep Plane trabalha, pode estar comprometido por fibrose, granulomas e aderências imprevisíveis. O espaço subperiosteal, onde o Endomidface trabalha, raramente é afetado por tratamentos injetáveis (que ficam mais superficiais). Isso torna o Endomidface particularmente adequado para o paciente contemporâneo.

  1. Vetores: Vertical vs Oblíquo A diferença de vetor tem implicações estéticas importantes:

Vertical (Endomidface): Eleva onde a gravidade puxa para baixo. Resultado mais natural, sem tensão lateral que cria o “look de puxado”.

Oblíquo-lateral (Deep Plane): Reposiciona o SMAS em direção posterior e superior. Eficaz para jowl mas pode criar tensão lateral se mal executado.

Quando Escolher Cada Técnica

✅ Escolha ENDOMIDFACE quando:

  • • Problema principal é terço médio
  • • Sulco nasogeniano profundo
  • • Malar flat ou descendido
  • • Paciente com histórico de injetáveis
  • • Preferência por recuperação rápida
  • • Deseja evitar anestesia geral
  • • Idade 45-65 com envelhecimento moderado

✅ Escolha DEEP PLANE quando:

  • • Problema principal é jowl/mandíbula
  • • Redundância significativa de SMAS
  • • Flacidez cervical importante
  • • Paciente 65+ com envelhecimento avançado
  • • Excesso de pele significativo
  • • Tecido virgem (sem injetáveis prévios)
  • • Disposição para recuperação mais longa

🔄 Considere COMBINAR quando:

  • • Paciente tem ptose malar E jowl significativo
  • • Envelhecimento afeta terço médio E inferior
  • • Paciente deseja resultado abrangente em uma cirurgia
  • • Anatomia permite abordagem combinada segura O Combo Legacy](/sobre/dr-roberio-brandao) do Modern Face Institute ensina exatamente essa combinação estratégica.

Perguntas Frequentes

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Conclusão: A Decisão É Individual Não existe técnica universalmente superior. O Endomidface excele em terço médio, especialmente no paciente Face Moderna. O Deep Plane excele em terço inferior e pescoço, especialmente em redundância significativa. Cirurgiões completos dominam ambas — e sabem quando usar cada uma. O [Modern Face Institute ensina essa abordagem completa: não apenas a técnica do Endomidface, mas o framework de decisão para selecionar a abordagem correta para cada paciente.

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Perguntas Frequentes

Endomidface substitui o Deep Plane?

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Não. São técnicas complementares que resolvem problemas diferentes. Endomidface foca no terço médio (malar, sulco nasogeniano) com vetores verticais. Deep Plane foca no terço inferior (jowl, mandíbula, pescoço) com vetores oblíquos. Muitos pacientes se beneficiam de ambas combinadas.

Qual técnica é mais segura?

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O Endomidface trabalha no plano subperiosteal, profundo ao nervo facial, oferecendo proteção inerente. O Deep Plane trabalha no plano sub-SMAS, atravessando a zona do nervo facial. Ambos são seguros em mãos experientes. O registro do Dr. Brandão mostra zero lesões permanentes em 1.500+ casos de Endomidface.

Posso combinar Endomidface com Deep Plane?

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Sim, e essa combinação é frequentemente ideal. O Endomidface aborda o terço médio enquanto o Deep Neck (versão Face Moderna do Deep Plane cervical) aborda o pescoço. Dr. Brandão ensina ambas as técnicas em seus programas de mentoria.

Qual técnica tem recuperação mais rápida?

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O Endomidface isolado tem recuperação mais rápida (7-10 dias para atividades sociais) por usar dissecção mais limitada e anestesia local. O Deep Plane extenso pode requerer 2-3 semanas. Quando combinados, a recuperação reflete o procedimento mais extenso.

Para paciente de 50 anos com sulco nasogeniano, qual técnica?

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Se o problema principal é sulco nasogeniano e ptose malar, o Endomidface é provavelmente a melhor escolha. Se também há jowl significativo, considere combinar com Deep Neck. A avaliação individual é essencial — nem toda ptose facial é igual.

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