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História do Lifting Facial: Do

A evolução do lifting facial: de 1901 aos dias atuais. SMAS, Deep Plane, e como chegamos à Face Moderna. A história que moldou as técnicas de rejuvenescimento.

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Dr. Roberio Brandao

Criador da Face Moderna

Atualizado em 17 de dezembro de 2024

Por Que a História Importa

Entender a evolução do lifting facial não é exercício acadêmico — é fundamental para compreender por que fazemos o que fazemos hoje. Cada técnica atual é resposta a limitações das anteriores. Conhecer a história permite escolhas mais informadas.

“Quem não conhece a história das técnicas está fadado a repetir os erros do passado. O lifting evoluiu por um motivo — cada mudança veio de uma lição aprendida.”

  • — Dr. Robério Brandão

Linha do Tempo do Lifting Facial

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As Grandes Eras do Lifting Facial

Era Cutânea (1901-1970s)

O “skin-only facelift”: apenas pele era removida e tensionada. Resultados duravam pouco porque não tratavam a estrutura subjacente. A pele, esticada sobre tecidos ptosados, rapidamente cedia novamente. Limitação: Aparência “windswept” (puxada lateralmente), resultados de curta duração, tensão excessiva na pele.

Era do SMAS (1974-1990)

A descoberta do SMAS revolucionou o lifting. Agora a estrutura podia ser manipulada independentemente da pele. Técnicas de SMAS plication e SMASectomy tornaram-se padrão. Avanço: Resultados mais duráveis, menos tensão na pele, possibilidade de vetores mais verticais.

Era do Deep Plane (1990-2010s)

Hamra introduz a dissecção abaixo do SMAS, liberando os ligamentos retentores. O retalho composto (pele + SMAS + gordura) move-se como unidade, permitindo mobilização ampla. Avanço: Resultados muito naturais, excelente tratamento do terço médio, durabilidade superior.

Era da Face Moderna (2020s)

Reconhecimento de que a anatomia facial mudou com bioestimuladores. 90% das faces agora têm histórico de injetáveis. Técnicas tradicionais desenvolvidas para faces “virgens” precisam de adaptação. Inovação: Endomidface por visão direta, plano subperiosteal seguro, técnicas adaptadas para faces com fibrose por biofillers.

Lições da História

Estrutura Pele

Manipular a estrutura profunda (SMAS, ligamentos) dá resultados superiores a tensionar apenas pele.

Vetores Importam

Vetores laterais criam aparência artificial. Vetores verticais são mais naturais e fisiológicos.

Adaptação Contínua

Técnicas devem evoluir com mudanças na população. A era dos biofillers exige técnicas específicas.

Segurança Primeiro

A evolução sempre buscou resultados melhores COM segurança maior. Nunca um pelo outro.

Perguntas Frequentes

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Perguntas Frequentes

Quando surgiu o primeiro lifting facial?

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Os primeiros relatos datam do início do século XX (1901-1910), com cirurgiões europeus como Hollander e Lexer. Eram procedimentos simples de remoção de pele, muito diferentes das técnicas atuais.

O que foi o SMAS e por que foi revolucionário?

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O SMAS (Sistema Musculoaponeurótico Superficial) foi descrito em 1974. A percepção de que havia uma camada estrutural abaixo da pele que podia ser manipulada transformou o lifting de procedimento cutâneo para procedimento estrutural com resultados muito mais duráveis.

O que diferencia o Deep Plane das técnicas anteriores?

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O Deep Plane (Hamra, 1990) disseca abaixo do SMAS em um plano único, liberando os ligamentos retentores. Isso permite mobilização ampla dos tecidos sem tensão na pele. Resultados mais naturais e duradouros que SMAS plication tradicional.

Por que as técnicas antigas davam resultados 'puxados'?

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Técnicas de 'skin-only' removiam apenas pele, criando tensão lateral excessiva. Sem manipulação estrutural, a pele era esticada sobre tecidos ptosados. O resultado era aparência artificial e durabilidade curta.

O que é a Face Moderna e como se relaciona com essa história?

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A Face Moderna (2020s) reconhece que a anatomia facial mudou com a popularização de bioestimuladores. Técnicas tradicionais foram desenvolvidas para faces sem biofillers. A Face Moderna adapta a cirurgia para a realidade atual.

Qual o futuro do lifting facial?

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Tendências incluem técnicas cada vez menos invasivas, maior uso de anestesia local, personalização baseada em anatomia individual, e integração com tratamentos não-cirúrgicos. A busca por naturalidade e recuperação rápida continua.

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