- Introdução: O Problema Que Ninguém Fala Existe um segredo que poucos cirurgiões plásticos admitem publicamente: as técnicas que aprendemos na residência estão ficando obsoletas. Não porque a anatomia mudou — ela é a mesma há milhares de anos. Mas porque os pacientes mudaram. Pense no último paciente que você atendeu buscando rejuvenescimento facial. Qual a probabilidade de nunca ter recebido um preenchedor? De nunca ter feito Sculptra, Radiesse, ou algum bioestimulador? De ter uma face completamente virgem de injetáveis? Se você for honesto, a resposta provavelmente é: muito baixa. Estudos conservadores estimam que 70-90% dos pacientes que buscam cirurgia facial já receberam tratamentos injetáveis. Alguns múltiplas vezes, ao longo de anos. E aqui está o problema: toda a literatura clássica de cirurgia facial — os livros de Baker, Hamra, Mendelson — foi escrita para pacientes com tecido virgem. O Deep Plane tradicional assume planos anatômicos intactos. O SMAS-ectomy assume consistência tecidual previsível.
“Não podemos continuar operando a Face Moderna com técnicas desenvolvidas para a Face Clássica. O tecido mudou. Nossa abordagem precisa mudar junto.”
- — Dr. Robério Brandão, criador da Face Moderna® Este artigo apresenta a Face Moderna® — uma filosofia cirúrgica desenvolvida especificamente para essa nova realidade. Não é uma técnica única, mas um framework completo para pensar e executar cirurgia facial no século XXI.
2. O Que É Face Moderna?
Face Moderna® é uma filosofia cirúrgica que reconhece e se adapta à realidade do paciente contemporâneo. Foi desenvolvida pelo [Dr. Robério Brandão ao longo de mais de 18 anos de prática clínica em Natal-RN, Brasil. O nome “Face Moderna” não é marketing — é descrição literal. Refere-se à face que encontramos hoje nos consultórios: uma face que foi tratada, injetada, estimulada. Uma face que tem história, não tecido virgem.
Definição Técnica
A Face Moderna é caracterizada por tecido facial que já recebeu tratamentos com preenchedores (ácido hialurônico, hidroxiapatita de cálcio) e/ou bioestimuladores (ácido poli-L-lático, policaprolactona), resultando em alterações dos planos anatômicos clássicos através de fibrose, encapsulamento e neocolagênese induzida. Isso tem implicações cirúrgicas profundas. O plano sub-SMAS — aquele que o Deep Plane clássico usa — pode estar completamente alterado. Você pode encontrar:
Granulomas: Nódulos inflamatórios ao redor de partículas de preenchedor
Fibrose: Tecido cicatricial que adere planos que deveriam deslizar
Pseudocápsulas: Encapsulamento de bioestimuladores em locais imprevisíveis
Neocolágeno irregular: Produção de colágeno em padrões não-anatômicos A Face Moderna® não ignora essa realidade — ela a abraça. As técnicas foram desenvolvidas para funcionar apesar dessas alterações, e em muitos casos, por causa delas.
- Os Três Pilares da Face Moderna Toda filosofia cirúrgica precisa de princípios inegociáveis. A Face Moderna® se sustenta em três pilares que guiam cada decisão técnica:
Pilar 1
Segurança Máxima
A preservação das estruturas nobres — especialmente os ramos do nervo facial — é prioridade absoluta. Não existe resultado estético que justifique comprometer a função. Cada manobra técnica da Face Moderna foi desenhada com a segurança como requisito primário, não como consideração secundária. Na prática: O registro de 1.500+ cirurgias com zero lesões nervosas permanentes valida esse compromisso.
Pilar 2
Elegância nos Resultados
Rejuvenescimento não é esticar pele. É reposicionar tecido seguindo vetores que imitam a anatomia jovem. A Face Moderna utiliza vetores verticais — elevando onde a gravidade puxa para baixo — em vez da tensão lateral das técnicas clássicas que criam o temido “look de puxado”. Na prática: Pacientes parecem descansados e mais jovens, não operados.
Pilar 3
Recuperação Otimizada
Dissecção mínima significa menos trauma. Menos trauma significa menos edema. Menos edema significa recuperação mais rápida. As técnicas da Face Moderna permitem uso de anestesia local com sedação, procedimentos mais curtos e retorno mais precoce às atividades — sem comprometer resultados. Na prática: Muitos pacientes retornam às atividades sociais em 7-10 dias.
- Bioestimuladores: A Mudança Silenciosa Para entender a necessidade da Face Moderna, precisamos entender o que os bioestimuladores fazem ao tecido facial — e por que isso muda tudo para o cirurgião.
O Que São Bioestimuladores?
Bioestimuladores são substâncias injetáveis que estimulam a produção de colágeno pelo próprio organismo. Os mais comuns incluem:
• Ácido poli-L-lático (Sculptra®) — estimula neocolagênese gradual
• Hidroxiapatita de cálcio (Radiesse®) — efeito preenchedor + bioestimulação
• Policaprolactona (Ellansé®) — microesferas bioestimulantes em gel carreador Esses tratamentos são eficazes para rejuvenescimento não-cirúrgico. O problema surge quando o paciente eventualmente precisa de cirurgia.
O Impacto Cirúrgico
Quando você injeta um bioestimulador, você está criando uma reação inflamatória controlada que produz colágeno. Mas esse processo também cria:
Fibrose Iatrogênica
Tecido cicatricial que adere planos anatômicos. O sub-SMAS que deveria deslizar facilmente pode estar completamente aderido.
Granulomas de Corpo Estranho
Reações inflamatórias localizadas ao redor de partículas do produto, criando nódulos em locais imprevisíveis.
Pseudocápsulas
Encapsulamento fibroso de depósitos de bioestimulador que podem ser confundidos com estruturas anatômicas.
Planos Alterados
A neocolagênese pode criar “falsos planos” que parecem corretos mas levam a estruturas perigosas. O cirurgião que entra no plano sub-SMAS esperando a anatomia do livro pode ter surpresas desagradáveis. Estruturas que deveriam estar em determinada profundidade podem estar mais superficiais ou mais profundas. Vasos e nervos que deveriam estar protegidos por planos fasciais podem estar expostos. A Face Moderna reconhece isso e trabalha em planos mais seguros e previsíveis — como o subperiosteal do terço médio, onde a presença de bioestimuladores raramente afeta a dissecção.
5. As Técnicas da Face Moderna
A Face Moderna não é uma técnica única — é um conjunto de abordagens que compartilham os mesmos princípios filosóficos:
ENDOMIDFACE® por Visão Direta Terço Médio da Face Técnica de elevação do terço médio facial utilizando visão direta (sem endoscopia), abordagem temporal e intraoral, trabalhando no plano subperiosteal. Ideal para correção de sulco nasogeniano, malar achatado e pálpebra inferior. Visão Direta Vetor Vertical Anestesia Local
Deep Neck sem Remoção da Glândula Região Cervical Rejuvenescimento cervical que aborda platisma, gordura subplatismal e músculo digástrico preservando a glândula submandibular. Utiliza técnicas como Platismorrafia, Shaving Digástrico e Alça Glandular para definição cervical sem os riscos da remoção glandular. Preserva Glândula Platismorrafia Menor Risco
Frontoplastia / Browlift Evolutivos Terço Superior da Face Elevação do supercílio e rejuvenescimento frontal seguindo os princípios de visão direta e vetores apropriados. Abordagem que evita os excessos das técnicas clássicas enquanto restaura a posição natural do supercílio. Visão Direta Natural Personalizado
6. Quem Criou a Face Moderna?
A filosofia Face Moderna foi desenvolvida pelo Dr. Robério Brandão, cirurgião plástico brasileiro baseado em Natal, Rio Grande do Norte. Com mais de 18 anos dedicados à cirurgia facial e mais de 1.500 procedimentos documentados, Dr. Brandão desenvolveu a Face Moderna a partir de necessidade clínica, não teoria acadêmica. Em 2007, tornou-se pioneiro em videoendoscopia facial no Rio Grande do Norte. Paradoxalmente, essa experiência com cirurgia endoscópica revelou suas limitações — e apontou o caminho para a Visão Direta que caracteriza todas as técnicas da Face Moderna. Suas credenciais incluem palestras convidadas no Congresso Nacional da SBCP (2023) e Full Face Global Summit (2024), além de ter treinado mais de 130 cirurgiões de 7+ países.
Conheça o Dr. Robério Brandão
- Para Quem É Indicada a Face Moderna?
Indicações Ideais
- • Pacientes 45-65 anos com envelhecimento facial moderado
- • Histórico de preenchedores ou bioestimuladores
- • Ptose do terço médio com sulco nasogeniano
- • Desejo de resultado natural, não “esticado”
- • Preferência por recuperação mais rápida
- • Pacientes que querem evitar anestesia geral
Limitações / Contraindicações
- • Pacientes 70+ com grande redundância de pele
- • Flacidez severa de SMAS (melhor Deep Plane tradicional)
- • Excesso de pele cervical importante
- • Expectativas irrealistas
- • Comorbidades que contraindiquem cirurgia A seleção apropriada de pacientes é fundamental para resultados excelentes. Dr. Brandão ensina extensivamente sobre indicações e contraindicações em seus programas de [mentoria.
8. Perguntas Frequentes
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